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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Ensino em Série

A educação brasileira tem vivido uma Era de Ouro. Ou como muitos preferem dizer: está preparando as nossas crianças para o "Mercado de Trabalho".
Antigamente, escola era espaço de formação: social e intelectual. Mas, sobretudo, social. Quase que uma extensão da família.
MAS TEMOS QUE PREPARAR OS NOSSOS FILHOS PARA O MERCADO DE TRABALHO.
Ou seja, temos que transformá-los em mercadorias. Valorizar sua mão-de-obra. Agregar valor. Transformá-los em consumidores, de si próprios, inclusive.
Hoje em dia é assim: trabalhamos com metas. A meta do aluno é o vestibular. Como um carro que tem a meta de ser "o mais rápido", o "mais econômico", o de "maior estabilidade". Para garantir que esse carros, digo, alunos, batam suas metas, equipamos nossas fábricas, digo, escolas, com a mais alta linha de operários, digo, professores. Desta forma, como que em uma "linha de produção" parafusamos a matemática (e os macetes), parafusamos o português (e os macetes), a química (e os macetes), e assim por diante. Resumo, não temos mais filhos, alunos ou crianças. Temos carros.
E o tal "Mercado de Trabalho" continua ditando as regras...

2 comentários:

  1. Boa!!!!

    Eis o XIS da questão, felizmentes, existem ovelhas negras, anjos caídos, filhos revoltados que resolvem não trabalhar pra essa produção ou pelo menos têm consciencia que talvez possam alterar sua programação inicial e ao invés disso, aprendr a se virar nesse mundão.

    Ai já nem é culpa direta do mercado, mas sim dos pais que já sufoca o filho com essa meta, se bem q eles tbm são vítimas, fo.da...

    Só uma correção, nessa industria educativa, como na maioria delas os operários são os unicos que não recebem investimentos para serem "da mais alta linha"

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  2. uma sujestão de solução é os professores mais engajados e mais responsáveis, começarem a "educação" certa, para a vida na sala de aula, nem que seja por conta própria (sem formato padrão)

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